Por que descrever e transfigurar a realidade, quando acha que a única opção é aceitar o que vê sob uma neblina infame de um dia monótono? Sem delongas e tantos disparates, segue abaixo....
Vídeo retirado do filme "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS".
"Ó eu! Ó vida!
Das perguntas que
se repetem,
Da sucessão
contínua dos sem fé,
Das cidades
repletas de tolos.
Da constante
censura a mim mesmo.
Pois quem é mais
tolo que eu, e quem mais infiel?
Dos olhos que em
vão almejam a luz.
Das coisas
desprezíveis.
Do esforço sempre
renovado.
De todas as
infelizes consequências.
Das multidões
sórdidas e laboriosas ao meu redor.
Dos anos fúteis e
vazios dos que restam, e o resto de mim que a eles se entrelaça.
A pergunta, ó eu!
Tão triste,
repete-se…
…o que há de bom em
meio a tal, ó eu, ó vida?
Resposta.
Estás aqui.
A vida existe, e a
identidade.
O enorme espetáculo
não para.
E sempre podes
oferecer-lhes um verso.
‘Ó eu! Ó vida!’"
BY: WALT WHITMAN
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