Sobre o dilúvio de um dia insano, entorpecemos nosso raciocínio na mais tempestuosa e conturbada região do subconsciente. Eventualmente, há um êxtase profundo e mental que consola a espera incansável dos objetivos contundentes com o lado prazeroso da vida. Nesse breve momento de um sobrecarregado suspiro, a mente transfere o sobrepeso do fardo para o refúgio de sua estrutura neural e psicológica, fazendo com que andemos atemporalmente em transe, como um equilibrista circense sobre uma corda tênue a ponto de cair no chão duro da realidade incontestável. Porém, no fundo de toda essa alegoria psíquica, ocorre não mais do que um nirvana de todos nossos anseios dispersados em ondas sonoras e traduzidos em uma simples e harmoniosa música.
Nenhum comentário:
Postar um comentário